“Para receber
a glória de Deus em nossos corações, é preciso mantê-los vazios de nossa
própria glória”. SFS
V+J
Saudações
coirmãs e associadas para, através desta nossa Comunicação, criar os laços de
unidade na fraternidade. A data já nos mostra que estamos na liturgia da
Quaresma e, sintonizando esse tempo vamos refletir um pouco sobre o mesmo.
Somos convidados a preparar-nos interiormente, através da oração mais profunda
e atenta, numa abertura de coração e olhar para Cristo, oferecer o nosso
sofrimento unido ao de Jesus, no sentido da Quaresma.
A
quaresma é a caminhada de Jesus em vista da Páscoa, Cristo nossa PÁSCOA - “Este
é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e Nele exultemos!” (Sl, 117). Jesus tinha uma
meta: fazer a vontade do Pai para redimir a humanidade, passando pelo Calvário,
a Cruz e a Ressurreição. A dor e o sofrimento tem resposta racional, mas também
emocional e o consolo da misericórdia do Pai. Jesus sentia a presença de Deus
junto de si, à qual era obediente, por amor à humanidade.
Na
quaresma temos a oportunidade de nos unir a Jesus que nos acolhe em seu amor.
João Batista e os dois discípulos ouvindo a declaração “Eis o
cordeiro de Deus!”, O seguiam. Jesus voltou-se para eles e perguntou: Que
procurais?
(Jo 1,37-38).
E
nós, o que procuramos? Onde estão nossos desejos e mentes em tempo de Quaresma? Será no mundo que nos
rodeia e nos sufoca com mil e uma propostas?
“O coração humano vive inquieto até descansar em Deus” (S. Agostinho conf. I, 1, 1). Será que nossa
angústia e tristeza não será a falta de ouvir a Deus, a sua Palavra? Os
Evangelhos na Quaresma são bem pontuais na mensagem de Jesus: no caminho do
deserto, fazer as escolhas. Transfiguração - a revelação que há de vir e a voz
do Pai: “Este é meu Filho Amado; escutai-O!” O sinal - quem crê... Crer
em Jesus... A casa de Oração, o espaço
onde Deus se oferece em seu Corpo, a proclamação da vida, morte e Ressureição.
Visitamos
as Obras de Misericórdia: 7 espirituais e 7 corporais. Elas são um verdadeiro
bálsamo, um oásis no deserto, que santifica a nossa vida. Uma delas, como
visitar um doente ou participar da dor do irmão que sofre em suas
circunstâncias ou pecado, fazer uma leitura edificante a alguém distante de
Deus, para que, ao ouvir o Senhor, que o transforme como fonte de bênção de
Deus
- “Devemos abrir a boca para abençoar o nosso irmão,
para adorarmos ao Senhor. Quem guarda a boca e a língua, preserva das angústias
a sua alma e de muitos males”. (Provérbios 21, 23). E assim, transcorridos os dias da Paixão
do Senhor, celebramos com júbilo a festa da Páscoa, com o coração exultante na
esperança da festa das alegrias eternas.
Finalizo, pedindo as bênçãos do Bom
Jesus da Quaresma, de modo especial às nossas coirmãs nos lares, às doentes, às
que sofrem, e todas que fazem as visitas aos doentes. Que Nossa Senhora das
Dores seja o consolo - Ela que acompanhou Jesus no Calvário, seja também na
alegria da Ressurreição.
Desejo
uma Santa Quaresma ao que lerem a comunicação, e uma Santa Páscoa do
Senhor. Feliz Páscoa! Cristo
Ressuscitou! Aleluia. Aleluia.
Cordialmente,
Iria Urnau – Coord. Geral