segunda-feira, 6 de outubro de 2025

 

Ano Santo do Senhor:

“Chama viva da Esperança”

 

Instituto Secular SFS 

Assembleia Geral -2025

Um mergulhar na Espiritualidade do Padroeiro SFS, que o Fundador - Padre Francisco Reisinger - nos orientou na busca da vida de Santidade. 


O amor como ação concreta

São Francisco de Sales foi um mestre na arte de combinar a profunda espiritualidade com a simplicidade da vida cotidiana.

Ele bem entendia que o amor não é uma emoção fugaz ou ideia, mas uma decisão contínua que se expressa por meio de ações concretas.  Não se trata apenas de palavras bonitas ou promessas vazias, mas de gestos tangíveis que tocam o coração do próximo. A caridade que ele propõe é antes de tudo uma disposição de entrega de si mesmo, de viver Jesus.

Ele nos chama atenção para perceber que o amor de Deus não é algo que apenas recebemos, mas que devemos transbordar para o mundo, de levar as pessoas para Deus. São Francisco nos ensina que a caridade é a capacidade de enxergar o outro na fragilidade, mas também na compreensão de que todos nós temos limitações.

São Francisco de Sales nos ensina que o caminho da santidade é uma busca constante, não uma conformidade com o mundo (Filotéia). Pe. Aloysio escreveu na revista Light: “Existe um caminho interior - ou ele é caminho que arrasta ou ele é caminho que liberta.” E finaliza dizendo: “O amor de Cristo nos impulsiona... Encontrei alegria em Jesus. A alegria em Jesus Cristo, sustentou a minha vocação de sacerdote”.

 E neste ano de 2025, Ano Jubilar da Esperança

Somos todos Peregrinos da Esperança, mas também vivemos uma vida de esperança:  a esperança que “não nos deixa confundidos”. (Rm 5, 5)

A esperança, fundamental para o cristão, para não perder de vista a meta final que dá sentido e valor à sua existência inteira, e a impulsiona e oferece-lhe motivações sólidas e profundas para o empenhamento quotidiano.

“Esperança e confiança são a premissa de uma atuação responsável, e têm o seu apoio no íntimo santuário da consciência, onde o ser humano está a sós com Deus, e por isso mesmo que não está só, porque está acompanhado pelo amor do Criador”. (João Paulo II, Discurso à ONU, 5.10.1995)

“A Esperança é uma virtude obrigatória para todo cristão”, ela nasce da confiança em três verdades:

  • Deus é onipotente, Deus ama-me infinitamente.
  • Deus é fiel às promessas.
  • Deus é misericórdia, que acende confiança num destino de salvação, que um dia virá a levar-me ao Paraíso”. (Audiência João Paulo II, 20.9.1978)

Santo Agostinho diz que a esperança escatológica que habita no nosso coração é uma virtude Teologal infusa em nós, e está profundamente ligada à felicidade e à realização na vida.

São João Paulo II convida a redescobrir a virtude teologal da esperança. A esperança é uma fonte, uma Âncora para a nossa vida... “Jesus, vive não só em nós, mas na Igreja toda”. (Hb 6,19-20)

 A esperança que vem de Jesus Cristo ilumina o horizonte denso de incertezas e de pessimismo. A esperança sustenta-nos e protege no bom combate da fé (…) “Hoje não basta despertar a esperança na interioridade da consciência de cada um, é preciso cruzar juntos o limiar da esperança.”  (Audiência Geral, 11.11.1998)

Sobre aprendizagem prática do exercício da esperança:

“Primeiro e essencial lugar de aprendizagem da esperança é a oração. Quando já ninguém me escuta, Deus ainda me ouve; agir e sofrer como aprendizagem da esperança. Um mundo sem esperança é um mundo sem Deus. Só Deus pode criar justiça. E a fé nos dá a certeza: Ele a fará.” (Bento XIV)

 

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