Ano Santo do Senhor:
“Chama viva da Esperança”
Instituto Secular SFS
Assembleia Geral -2025
Um mergulhar na Espiritualidade do Padroeiro SFS, que o Fundador - Padre Francisco Reisinger - nos orientou na busca da vida de Santidade.
O amor como ação
concreta
São Francisco de
Sales foi um mestre na arte de combinar a profunda espiritualidade com a
simplicidade da vida cotidiana.
Ele bem entendia que
o amor não é uma emoção fugaz ou ideia, mas uma decisão contínua
que se expressa por meio de ações concretas.
Não se trata apenas de palavras bonitas ou promessas vazias, mas de gestos tangíveis que tocam o
coração do próximo. A caridade que ele propõe é antes de tudo uma disposição de entrega de si mesmo, de viver Jesus.
Ele nos chama atenção
para perceber que o amor de Deus não
é algo que apenas recebemos, mas que
devemos transbordar para o mundo, de
levar as pessoas para Deus. São Francisco nos ensina que a caridade é a capacidade de enxergar o outro na
fragilidade, mas também na compreensão de que todos nós temos limitações.
São Francisco de
Sales nos ensina que o caminho da
santidade é uma busca constante, não uma conformidade com o mundo (Filotéia).
Pe. Aloysio escreveu na revista Light: “Existe um caminho interior - ou ele é caminho
que arrasta ou ele é caminho que liberta.” E finaliza dizendo: “O
amor de Cristo nos impulsiona... Encontrei
alegria em Jesus. A alegria em
Jesus Cristo, sustentou a minha vocação de sacerdote”.
E neste
ano de 2025, Ano Jubilar da Esperança
Somos todos Peregrinos da Esperança, mas também vivemos uma vida de
esperança: a esperança que “não
nos deixa confundidos”. (Rm 5, 5)
A esperança, fundamental para o cristão,
para não perder de vista a meta final que dá sentido e valor à sua existência inteira, e a impulsiona
e oferece-lhe motivações sólidas e profundas para o empenhamento quotidiano.
“Esperança e confiança são a premissa de uma atuação responsável, e têm o seu apoio
no íntimo santuário da consciência, onde o ser humano está a sós com Deus, e
por isso mesmo que não está só, porque está acompanhado pelo amor do Criador”. (João Paulo II, Discurso à ONU,
5.10.1995)
“A Esperança é uma
virtude obrigatória para todo cristão”, ela nasce da confiança em três
verdades:
- Deus
é onipotente, Deus ama-me infinitamente.
- Deus
é fiel às promessas.
- Deus
é misericórdia, que acende confiança num destino de salvação, que um dia
virá a levar-me ao Paraíso”. (Audiência João Paulo II, 20.9.1978)
Santo Agostinho diz
que a esperança escatológica que habita no nosso coração é uma virtude Teologal
infusa em nós, e está profundamente ligada à felicidade e à realização na vida.
São João Paulo II
convida a redescobrir a virtude teologal da esperança. A esperança é uma fonte,
uma Âncora para a nossa vida... “Jesus, vive não só em nós, mas na Igreja toda”.
(Hb 6,19-20)
A esperança que vem de Jesus Cristo ilumina o
horizonte denso de incertezas e de pessimismo. A esperança sustenta-nos e
protege no bom combate da fé (…) “Hoje não basta despertar a esperança na
interioridade da consciência de cada um, é preciso cruzar juntos o limiar da
esperança.” (Audiência Geral,
11.11.1998)
Sobre aprendizagem
prática do exercício da esperança:
“Primeiro e essencial
lugar de aprendizagem da esperança é a oração. Quando já ninguém me escuta,
Deus ainda me ouve; agir e sofrer
como aprendizagem da esperança. Um mundo sem esperança é um mundo sem Deus. Só
Deus pode criar justiça. E a fé nos dá a certeza: Ele a fará.” (Bento XIV)
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