domingo, 11 de dezembro de 2011

Espírito Natalino

       No principio era o verbo e o  verbo se fez carne...” (Jo 1, 1 ss)


    Com grande alegria desejo à todas e a todos um Santo e
 Feliz Natal!
Que o Deus Menino seja sempre nossa força e luz, para cumprirmos a nossa missão de consagradas; de sermos sal e fermento do Evangelho no mundo e na Igreja.


Natal /2011
Natal é nascimento, é celebração da VIDA, é aniversário. É a festa em que comemoramos a encarnação do Deus-Vivo na história, este que, assumiu nossa condição  humana para dar sentido à nossa vida e restabelecer os laços mais profundos da humanidade, que são a fraternidade, o amor, a solidariedade, a esperança, a justiça e a paz. São estes valores que dão sabor aos sentimentos de realização pessoal e universal.
O Natal é a festa mais contagiante, onde a Vida se faz canção através dos hinos e melodias, despertando em todos o sentimento da irmandade que une os povos nas celebrações, tanto da fé nas comunidades, quanto da alegria dos encontros na família no  aconchego dos lares. Tempo em que resgatamos a nobreza de nossos corações com gestos e atitudes de gratidão e amizade que honram e valorizam as nossas relações, reflexos do amor e da vida divina presentes na biosfera.
Assim, Natal é o encontro fraterno onde se reforçam os laços de união e se diminuem as barreiras geradas pelo egoísmo e ganância advindos do consumismo que estimula a cobiça e o Ter sobre o Ser. É uma época em que a partilha se faz notável através do costume de presentear trazido pelos Nórdicos com a tradição de São Nicolau. E paira no ar um sentimento de amor e carinho ao próximo, quando as pessoas pensam mais em fazer ao outro feliz, do que competir.
Feliz Natal! A graça e a Paz do Menino Jesus sejam nossa alegria e força, para caminharmos  juntos em  2012, partilhando nossos sonhos  e esperança. A Fé nos irmana na graça de construir o reino de Paz, que o menino de Belém veio ensinar.

Meu abraço e votos de um
FELIZ e ABENÇOADO NATAL 2011!
IRIA URNAU – SFS

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O cristão missionário

“Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas!” (Is 52,7)

A pessoa humana, criatura de Deus criada à sua imagem e semelhança é, além de humana, também divina, tem dupla cidadania: a da terra e do céu. Através do batismo o cristão se tornou discípulo de Cristo e sua missão na terra é inerente a ele: vive-se no reino temporal aspirando o reino celestial.
Como ser humano integrado na cultura e na cultura da fé, ele é comprometido com a sociedade relacional de lutar pelo bem comum, onde a lei maior é o mandamento do Amor: Amar a Deus de todo o coração, de todas as forças e todo o entendimento, e o amor ao próximo. Como diz São Francisco de Sales: “o amor dois braços tem, um abraça Deus e o outro abraça o irmão.” É a concretização do Evangelho que os grandes Santos viveram: amando a Deus e servindo, ajudando às pessoas. Na história da humanidade, Deus sempre conta com os mensageiros  e anunciadores da Boa Nova, desde o A.T., a exemplo do profeta Isaias.“Quem enviarei eu?”, indaga o Senhor. E o profeta Isaías responde: “Eis-me aqui; envia-me!” (Is 6,8)  
No N.T. Cristo, o grande profeta proclamou o reino do Pai, quer pelo testemunho de vida, quer pela força da Palavra e da graça. Ao fiel cristão, pelo Sacramento do Batismo, é santificado e confiado o Munus Sacerdotal de Cristo, de ser sacerdote, profeta e a missão regia. Eis a missão de: celebrar, oferecer, unir-se a Deus em oração, escutar seus apelos, anunciar as verdades do Evangelho; e reinar, vencer o mal com as forças do bem. Como canta o Pe. Zezinho: “somos cidadãos do Reino, do Reino de Jesus de Nazaré.”
A Igreja é missionária, continuadora da missão de Cristo de anunciar e evangelizar os povos, e ao longo dos anos elaborou as Encíclicas da Doutrina Social, baseada no Evangelho; para orientar bem os seus fieis a viver sua cidadania cristã no meio do mundo, usar os meios temporais para conquistar os tesouros celestiais. O Salmista canta: “Que poderei retribuir por todo bem que me Fez?” Você é batizado? Quer viver bem a sua missão de batizado! A espiritualidade de São Francisco de Sales é uma boa orientação.
Eis umas reflexões do mês Missionário, que são tantas. Agora você, aproveite o espaço abaixo contribuindo para enriquecer a abordagem com seu comentário ou outras observações.

Iria - sfs.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Que Nossa Senhora Aparecida abençoe as crianças, a América e vele pelo povo brasileiro a ela consagrado.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Interrogação X Palavra de Deus

É uma inquietação que mais aflige os cristãos, especialmente no cotidiano das cidades, na agitação dos compromissos e nas dificuldades da vida.
Não se trata de falta de fé o que está acontecendo, que os cristãos, no decorrer da vida, aprendem muitas noções, definições e conceitos sobre Deus, porém não conseguem experimentá-lo e senti-lo próximo, caminhando junto no dia-a-dia, conforme se lê em Gên 17, 1-2: “Anda na minha presença [...] quero fazer uma aliança”.
O conceito e o conhecimento de Deus são passos necessários, embora não suficiente para a vida cristã.
O fundamento da espiritualidade cristã é a experiência de Deus, conforme Sl 55, 56: “Ande cada um segundo o Senhor” e em Ef 5, 8: “Andai como filhos da luz”. Assim, o Papa Bento XVI clama aos jovens: “Enraizados e edificados em Cristo, sede firmes na fé”,  Cl 2,7. Isto significa, em outras palavras ter um ideal na vida, para seguir em frente e viver com sentido.
Nesta autêntica escuta da Palavra de Deus, encontramos a origem e o fundamento da fé cristã. A acolhida desta Palavra nos possibilita responder o chamado que Deus faz a cada um de nós no Batismo e frente aos desafios e a realidade do mundo de hoje. Uma realidade na qual, facilmente o ser humano se deixa corromper pelo mal e fecha seu coração para não ouvir a voz de Deus que nos chama e convoca a estar com Ele, seguindo os passos do Ressuscitado.
Necessitamos fazer esta experiência através da meditação da Palavra Sagrada e no cultivo da oração colocar-se em sintonia com o Senhor. Nessa inspiração sentimo-nos animados e fortalecidos em responder ao chamado de cristãos e nossa missão no mundo.
Iria - sfs

Anote nos comentários também seu pedido de oração. Nós rezaremos por você.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Livro da Filotéia sfs

O navio pode tomar um ou outro rumo, pode dirigir-se a oeste a leste, sul ou norte, seja impulsionado por este ou um outro vento, a agulha da bússola, apesar de tudo isso, vai sempre indicar o norte. Se em redor de nós e também dentro de nós tudo está agitado e confuso, esteja nossa alma triste ou alegre, amargurada e inquieta ou pacífica, na luz ou na escuridão da tentação, esteja ela tranquila e cheia de alegria ou de nojo, na secura ou na bem-aventurança, se o sol a queima ou o orvalho a refresca: sempre nosso coração, nosso espírito e a vontade mais elevada, como a agulha da bússola, deve sempre olhar para o amor de Deus como o seu bem único e mais alto e se orientar nesta direção. ( Filotéia IV, 13).
                                   Iria-Sfs.
                                        

sábado, 6 de agosto de 2011

VOCAÇÃO: CHAMADO- RESPOSTA

Desde 1981, a Igreja do Brasil nos convoca todos os anos, no mês vocacional, para  refletirmos sobre  a vocação  na dimensão  humana e cristã.
O chamado à vida e, na vida cumprir e realizar uma tarefa, se dá em dois focos: a do Ser e o Realizar,  (ser sinal e de realizar alguma obra).
 Na Igreja temos muitas pastorais e as mais variadas funções: Padres, religiosos, consagrados Seculares e leigos, todos exercem sua missão.
Prestar um serviço à comunidade é uma função relevante, mas a grandeza da sua vocação está na importância, da qualidade das ações e o valor está não no fazer, mas sim, no como fazer, o que envolve todo o Ser, toda sua identidade.
Jesus Cristo, no batismo foi confirmado e pelo Pai envolvido em profunda identidade: “Tu és meu Filho muito Amado, em Ti ponho minha afeição” ( Mc 1,11).  Cada ser humano pelo batismo traz a graça do Reino e busca realizá-lo na voz e luz do Espírito Santo.
Os Institutos Seculares de Vida Consagrada vivem e respondem sua vocação através da inserção  na realidade, atraídos pelo desafio da vivência do Evangelho. Segue a reflexão do Pe. Gustavo:

LITURGIA E VOCAÇÃO

O titulo parece estranho por tratar-se de duas coisas totalmente diferentes: será?
Liturgia não é um “complexo de cerimônias eclesiásticas, rito”, como diz o Dicionário. Liturgia, a partir da sua etimologia, significa “ação, serviço, que se presta ao povo, ao público, à coletividade, à comunidade; serviço público, serviço fraterno”. O Liturgo é, portanto, aquele que serve, que ama, que se doa pelo bem dos demais.
Deus não libertou o povo do deserto nem fez uma aliança com eles no Sinai para fazer “cerimônias” no deserto ou em Canaã. Foram libertados e fizeram aliança para escutar a voz de Deus, isto é, aprender a fazer como Deus fez (amar!) e ser fiel ao seu amor. Deus chamou o povo (vocação) para  aquilo que Deus é (culto): amor e serviço, doação, Liturgia.  Esta é a vocação do homem: ser liturgo (serviçal ). É que o homem será feliz realizando, porque só assim o homem se fará “homem de Deus”.
Não foi isso que Jesus Cristo fez? Ao máximo! Radicalmente! Jesus se doou totalmente fazendo a vontade de Pai, serviço até o fim ao ser humano. E o máximo de seu serviço (liturgia) ao Pai; e ao homem se dá na cruz, onde realmente acontece a máxima entrega (vocação).  Ele foi fiel até o fim no cultivo (culto) da vontade do Pai e do serviço ao homem. Em Cristo cumpre-se suprema vocação do homem: liturgia, serviço.  
Nele e por Ele que vive em nós (cf. Gl 2, 20) cumpre-se nossa única vocação (chamado) que nos tornará felizes e realizados.
Ora, a vocação religiosa, o que é? Doação de si a serviço da comunidade humana. Ninguém torna-se religioso para si! A pessoa coloca toda sua potencialidade a serviço de uma multidão. “Oferenda perfeita”, “Sacrifício vivo”. Liturgia viva! Vocação religiosa: possibilidade da máxima vivência litúrgica! Culto realmente agradável ao Pai.
Neste mês de agosto rezemos, portanto, por todas as vocações. Segundo as orientações da CNBB, rezemos e lembremos as seguintes vocações:
a)     1ª semana - vocação para o ministério ordenado: Diáconos, presbíteros e Bispos;
b)    2ºsemana - vocação para a vida em família;
c)     3ª semana - vocação para vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) Seculares;
d)     4º semana - vocação para os ministérios e serviços na comunidade.

Prof. Pe.Carlos Gustavo Haas - Pároco da Catedral Porto Alegre/RS

sábado, 16 de julho de 2011

24 de janeiro - Dia de São Francisco de Sales

Francisco de Sales viveu na França de 1567 a 1622
Missionário dos Chablais, região tomada pelos Calvinistas.
Escritor Doutor da Igreja, Patrono dos jornalistas.
Fundador da Ordem da Visitação.
Elaborou um roteiro de Espiritualidade para leigos.
Destacou-se pelo humanismo e caridade, Santo da mansidão e da humildade.
Suas principais obras: Filotéia e Tratado do Amor de Deus.


"É um grande mal não fazer o bem."
"Deus toma a seu cuidado tudo o que colocamos em suas mãos."
"Onde Deus nos plantou, aí devemos florescer."
SFS

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sobre os Institutos Seculares

                                                                   
A Identidade dos Institutos Seculares se exprime em três palavras:
“Secularidade, Consagração e Apostolado”
As três dimensões da vocação

Os Institutos Seculares são uma forma de vida consagrada, suscitada pela força do Espírito Santo, que sempre rejuvenesce a igreja e inspira novos empreendimentos para novas realidades.
Os membros dos I.S. são grupos de pessoas que conservando a sua identidade laical, procuram viver plenamente a sua consagração batismal, consagram-se a Deus e ao seu Reino, comprometendo-se em viver os Conselhos Evangélicos no meio do mundo.
A consagração se expressa pela profissão dos conselhos evangélicos e é consequência da radical opção pelo seguimento a Jesus Cristo que durante sua vida terrena teve Deus como único amor (= castidade); Deus foi seu único bem (= pobreza); e o fiel cumprimento da vontade do Pai foi a única vontade (= obediência).
Vivendo os valores do Evangelho, fiéis a Cristo, sendo presença de igreja no mundo em qualquer exercício profissional digno como meio de sobrevivência e como espaço da missão e testemunho do reino.
O Papa Paulo VI (26/09/70) afirmou: “Pertenceis à Igreja a título especial, o vosso título de secularidade consagrada”.

Fundamentação
Os Institutos Seculares se fundamentam nos documentos do magistério da igreja;
·         Papa Pio XII e a Constituição Apostólica “Provida Mater Ecclesia” (1947)
·        O Motu Próprio “Primo Feliciter” (1948)
·        Código do Direito Canônico (cânones 710-739).
·        Instrução “Cum Sanctíssimus” – Concílio Vaticano II
·        Discursos dos Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI
·        “Perfectae Caritatis” (n.º 11) – Concílio Vaticano II
·        Exortação Apostólica “Vita Consecrata” (n.º 10)

Organização
Os Institutos Seculares são organizados em nível Mundial – CMIS; América Latina – CISAL,  Nacional – CNIS; e Regionais - CRIS.


No  Brasil: 40 anos de história
A CNIS teve sua licença de organização em Ribeirão Preto e aprovada como Conferência em 09/07/1971.
Em 16 de janeiro de 1972 houve o 1º encontro Nacional dos Institutos Seculares.
Em 1977 foram aprovados os Estatutos da Conferência Nacional dos Institutos Seculares.  No início as assembléias eram sempre juntas, agora cada regional faz a sua. O Regional Sul tem mais de 20 anos de caminhada.
Na CRIS (Sul) tem membros de treze Institutos diferentes, muitos com sede em outros estados e só um ou dois membros no Regional; e existem Institutos no Sul que não estão ligados ao Nacional nem ao Regional e não participam. Existem, também, Institutos ocultos de vida consagrada.

Bibliografia sobre os Institutos Seculares

·        Uma entre as outras. Edições EST; Porto Alegre/RS
·        Consagração no Mundo e Consagração do Mundo. Edições EST; Porto Alegre/RS
·        Os Institutos Seculares – um Chamado de Deus para os Novos Tempos. Ed. EST.
·        Documentos da CMIS – Roma/Itália e a sua  Revista.
·        A Vida Consagrada – Exortação Apostólica Pós-Sinodal (1996).
·        A coletânea dos Pronunciamentos das Assembléias Mundiais.

ENCONTROS REALIZADOS:
O Encontro de Formação realizado em 20 de março teve como tema: “Carisma e finalidades apostólicas - desafios, hoje, na inserção e capacitação no empenho da missão evangelizadora”.

A CRIS do Regional Sul teve sua Assembléia dia 10 de abril conforme o programa do ano 2011. Compareceram representantes de 8 Institutos. A base do Estudo foi o documento Verbum Domini. Pela tarde o assessor foi o Cônego Pe. Irineu Brand.


Somos desafiados
a construir
o novo tempo com a
PALAVRA de DEUS;
e experimentar a sua graça.
Jesus Cristo
é a única base sólida,
da busca, do encontro
e da realização.
                                                 
   Por: Iria Maria Urnau – Coordenadora CRIS/Sul