domingo, 9 de agosto de 2020

Ramalhete espiritual da Meditação

 6°passo.

Reflexões do Livro Filotéia 

Para orar é preciso querer.

E não há outro caminho para a oração senão o próprio Cristo.

 

 O ramalhete espiritual da meditação é a essência da oração e a fidelidade nas virtudes e resoluções.  É igual a ir no jardim colher flores e por sobre a mesa e, de vez em quando, olhar e sentir o seu cheiro. É renovar os bons propósitos, e recorrer a ela várias vezes durante o dia, tantas vezes quanto necessário, para que a vida de oração não perca a graça por não ter raízes. Cada dia recomeçar.  (Filoteia - Parte II Cap. VII ss) É oportuno fazer um pouco de silêncio e recolher-se para conservar os bons pensamentos. E passar suavemente da oração para as outras ocupações e ao trabalho.

É bom ter caderno de anotações, ou um diário pode ser útil, anotar trechos bíblicos, também alguma inspiração que lhe tocaram mais profundamente, se sentir que Deus fala algo no teu íntimo, e não quer se esquecer das Suas palavras.  Desde o amanhecer até a hora de deitar, temos a oportunidade de cultivar a vida interior e dialogar com Jesus durante todo o nosso dia. “Convém  servir-se de todos os meios para os  pôr em prática; em todas as ocasiões, tanto pequenas como as grandes “.  ( Filotéia - Parte II Cap VIII)

 “Nós não podemos ser nem verdadeiramente humanos sem ter essa inclinação de amar a Deus mais que a nós mesmos, nem verdadeiramente cristãos, sem colocar esta inclinação em prática.” (SFS  TAD, Cap 10).      Quanto mais crescemos na união com Deus, tanto mais nos tornamos plenamente humanos”.

Santa Teresinha do Menino Jesus disse antes de morrer: “Passarei meu céu fazendo o bem na terra”.

 “Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. (1Ts  5,17-18).

Para ter uma vida de oração é preciso, primeiramente, decidir-se por ela. E depois dessa resolução é preciso perseverança para manter-se fiel e se afastar das distrações que podem surgir. Pois, como nos alerta o Catecismo, a oração é também um combate.  “Esta comunhão de vida é sempre possível, porque: pelo Batismo, nos tornamos um só com Cristo. A oração é cristã na medida em que for comunhão com Cristo...”  (Catecismo, 2565)

Quanto mais nos aproximamos de Deus - quanto mais mergulhamos na vida de oração – maior é a nossa sede e busca pelas coisas do Alto. É nesse caminhar que seremos capazes de perceber a manifestação e o agir de Deus em nossa vida.

É a nossa resposta de itinerário que nos ajuda a praticar o que a Palavra nos orienta, aprender  um exercício onde o despertar brota de  dentro.

Boa experiência de Oração a todos!

Na próxima, falaremos sobre a  Devoção.

Iria

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